É uma pena
em muitas igrejas acharem que a evangelização infantil não tem importância ou
que os departamentos infantis na igreja só servem para depósito de crianças,
para que assim não incomodem os adultos nos cultos.
Para
aqueles que trabalham em tal departamento, é importante lembrar que, não são
babás de crianças e sim evangelizadores e ministros da Palavra de Deus. Pois,
aquele que se sente como babá não tem compromisso e não se prepara para uma
aula com preceitos de Deus. Ficando sem proveito onde as crianças são
prejudicadas.
As
crianças são o futuro para uma nação melhor e abençoada. Mas isto não será
possível sem que elas tenham uma base de comunhão com o Senhor. Quantas
crianças conhecemos, que sabem pelo menos cinco histórias da Bíblia, mas não
sabem orar.
Uma
pergunta interessante: Por que darmos atenção às crianças?
A resposta
é bem simples. Porque Jesus dá atenção especial às crianças, pois estas são
discípulas de Deus, e O adoram com humildade e aceitação mesmo não podendo
vê-Lo ou tocá-Lo. Pelo simples fato de saberem que Ele existe e é real pela Tua
graça e misericórdia.
“Jesus, porém, disse: Deixai os meninos, e não os
estorveis de vir a mim; porque dos tais é o reino dos céus. Mt 19.14”.
Nosso dever não é impedir elas conhecer Jesus e o caminho da salvação e sim,
pegar sua mãozinha e levá-la até Ele, pois, “Assim,
também, não é vontade de vosso Pai, que estás nos céus, que um destes
pequeninos se perca. Mt 18.14”
Contudo,
esta atenção com as crianças vem desde a época de Moisés. Em uma gestação que
gerava o medo, pode-se imaginar quantas vezes esta mãe deve ter orado para que
fosse uma menina. Porém, Deus lhe deu um menino e o abençoou, para que através
deste trouxesse salvação para o povo de Israel, libertando-os das mãos do Faraó
do Egito.
Aconteceu
algo parecido com Samuel. Sendo ele filho de um milagre já que sua mãe era
estérea. Foi morar no templo com três anos de idade e ainda criança escutava a
voz de Deus e obedecia A suas leis.
Timóteo
também era uma criança quando o Apóstolo Paulo o ensinou as letras tornando-o
num grande pregador.
Não
podemos, entretanto, esquecer de Davi. Uma criança com caráter de um guerreiro
e coração de adorador. Pois, ainda criança Deus mandou que Samuel ungisse-o e o
chamava de “meu servo”.
A Palavra
nos diz em João 13.15: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz,
façais vós também”. Então não despreze seu chamado, o seu ministério e
mãos à obra.
O dever de um evangelizador é levar o amor de Deus
pelas crianças a sério e ensinando-lhes o caminho do Senhor. “ensina a criança o caminho em que deve andar, e até
quando envelhecer não se desviará dele”; e o caminho da salvação, “ eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao
pai senão por mim”.
Também não podemos olhar a criança como um
discípulo futuro e sim como uma realidade presente. Pois, Deus usa as crianças
para falar conosco. Passamos por situações onde uma criança nos diz algo, e
isso nos toca fazendo-nos refletir.
Devemos além de tudo, olhar a criança como ser
único, que assim como seus pais e responsáveis vêm ao culto para receber de
Deus e se encher de renovo de cura, unção e milagre, elas também precisam
descobrir uma maneira prática como sua fé relaciona-se com sua vida diária.
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